30 de dezembro de 2009

Feliz 2010


23 de dezembro de 2009

Bom Natal


21 de julho de 2009

Listen darling...


27 de abril de 2009

zZz - cock fight

O conceito deste trabalho é "capturar raiva num modo sistemático". O video criado por Roel Wouters para o novo album dos zZz mostra dois galos cobertos de tinta que lutam em cima de uma folha de papel.
Roel publicou um documento que explica que nenhum animal se feriu, que a tinta usada não era tóxica e que havia acompanhamento veterinário no set. Além disso, para evitar o stress das aves, foram usados mais de doze galos em diversos rounds curtos. Mesmo assim as gravações foram feitas na Tailândia, porque na Europa é crime.


Copo focinho de porco


Um produto do estúdio Freaks United da Holanda. Design à la droog.

Daily Show


Entrevista de emprego na IKEA


18 de abril de 2009

(?)


casa pequena


Preview of World's First Rotating Skyscraper


Youth group: forever young


pepsi belly


Boa alternativa para o logo.

14 de abril de 2009

14-04-2008

Sim, faz hoje exactamente um ano. Nunca me lembro de datas e no entanto, à pouco quando cheguei a casa do trabalho, lembrei-me de tudo o que se passou naquele dia. De todas as preocupações, decisões, emoções, até do que pensava eu que seria a minha vida um ano depois. Não devia ter voltado. Está na altura de fazer as malas outra vez.














13 de abril de 2009

Agência de design... O que a crise obriga...

1. Acordar e levantar antes da vontade... deixar um corpo na cama ainda a dormir... bicos dos pés para não acordar... pequeno-almoço à pressa... pegar no carro e percorrer 25kms (contra o trânsito felizmente)... sentar em frente a um computador (podia ser qualquer computador, como o que tenho em casa, mas este é da e está na firma, apenas isso).

2. Ler concursos idiotas que reflectem a ignorância de quem os escreveu ou foi obrigado a isso (querem palácios dourados que custem o mesmo que uma caixa de fósforos)... rabiscar coisas sem vontade... aturar a arrogância de vermes que falam... comigo...

3. Almoço... comida cheia de gordura... conversa para fazer de conta que existe algo em comum... os grandes do futebol e alguns filmes de hollywood (como se a comida não fosse suficientemente nojenta)... doce da casa... 7 euros e 50 cêntimos... recibo por favor... passos lentos em procissão com os restantes colegas(?) para conseguir chegar 5mn atrasado e pensar que se ganha alguma coisa com isso...

4. Vestir um fato espacial e viajar até ao planeta da estupidez onde se projecta(?) coisas sem interesse para clientes sem interesse que as pedem sem interesse nenhum a não ser o de fingir que trabalham e são úteis... ouvir elogios graxistas do patrão que tenta ao mesmo tempo alterar/estragar os projectos para ter mais lucros... Acabar trabalhos que nunca deviam ter sido começados... Ouvir as músicas que passam numa estação de rádio que alguém escolheu sem perguntar...

5. Dúvidas idiotas para passar o tempo como por exemplo: porque é que a míuda que está sentada à minha frente, que nem sequer é gira, passa o dia a ver sitcoms na internet sem mexer uma palha para mais nada e ainda não foi despedida? Quem terá sido a besta que para uma agência de design escolheu o mobiliário menos ergonómico que era possível? Voltar a vestir o fato espacial...

6. Os colegas levantam-se (são mais pontuais que o meu relógio)... reparar que já são horas de sair... ficar mais uns minutos porque ainda não domino as técnicas para descartar trabalho para cima dos outros... pegar no carro que é o mais velhinho de todos no parque (não compreendo as competições à hora do almoço pelo melhor carro, melhor telemóvel, melhor isto, melhor aquilo... nunca os vi competir pela melhor pessoa, pela mais honesta, a mais feliz)... Percorrer outros 25kms (agora por um atalho por causa do trânsito causado por umas obras que já deviam estar prontas, mas que... dá-me a sensação de que estou a ficar como os meus colegas... sempre a reclamar...)

7. Chegar a casa... fazer o jantar... dar uma mirada pelo telejornal para continuar a alimentar ódios de estimação... Ligar o computador como se tivesse saudades de ter um ecran de LCD a trinta centimetros do nariz... Nada de novo... o mundo continua parado à espera que os outros acabem com a crise... mails... trabalhos (esta parte é só para mostrar que ainda me encontro disponível para trabalhar a sério em coisas que valham a pena ;) ás vezes tempo para um post...

8. Bocejo... as páginas de um livro... a espera pelo corpo que ficou e que ainda não chegou...

9. Deito-me... ( )... penso que daqui a um mês tudo será diferente... tem mesmo que o ser...

10. Ultimamente tem-me faltado energia e motivação para o número 10... é só uma fase...

21 de março de 2009

Arquivo Universal - O documento e a utopia fotográfica

No Museu Berardo até 3 de Maio

"Exposição que explora a missão e a história da fotografia, a sua ligação à noção de documento, testemunho e representação histórica, através de 1000 fotografias vintage, centenas de publicações, filmes e documentos datados entre 1851 e 2008, e criados por mais de 250 autores diferentes — desde Lewis Hine a Martha Rosler."

Esta exposição é uma autêntica história da fotografia documental (talvez seja esta a razão pela qual não existe um catálogo, seria demasiado grande e caro (?). Estão apenas disponíveis um guia ou pseudo-guia da exposição e um livro (versão em castelhano) de parte do conteúdo da exposição que foi apresentada no MACBA: "Public Photographic Spaces - Exhibitions of Propaganda, from Prensa to the Family of Man", 1928-55" ed. MACBA. Uma publicação como um jornal, um roteiro ou qualquer outro «documento» que facilitasse identificar o percurso da exposição (já que a orientação dentro da exposição fica um pouco à mercê do bom senso e conhecimentos de cada um) e permitisse ao visitante levar um pouco do que viu consigo (algo mais que a meia de dúzia de fotos e sinopse que contem o guia).
Mas por outro lado, como a entrada é gratuíta podemos ir lá todos os dias se quisermos, para ver um núcleo de cada vez. Uma exposição a não perder.


André Malraux selecting photographs for Le Musée imaginaire ca. 1947

15 de março de 2009

Alguns aspectos sobre a exposição «A Evolução de Darwin» na Gulbenkian

Este ano comemoram-se os 200 anos do nascimento de Charles Darwin bem como os 150 anos do lançamento do livro «A origem das espécies». É a melhor oportunidade para celebrar a evolução do conhecimento científico. É precisamente num sentido festivo de celebração que a Gulbenkian apresenta a exposição«A evolução de Darwin». De conteúdo altamente didáctico a exposição confronta-nos com o nosso ser natural de pertença existencial ao planeta. Lembra-nos da nossa insignificância ao mesmo tempo que exalta o nosso movimento evolutivo. Uma boa oportunidade que as escolas têm este ano, para complementar o material de apoio aos seus alunos, sobre um tema tão natural mas que infelizmente ainda causa controvérsia (como no recente caso de censura na Turquia de um artigo de 15 páginas sobre Darwin).
Porém existem alguns aspectos desta exposição que se prendem sobretudo com a forma do «objecto exposição» que gostaria de comentar. Considero que a inclusão de animais vivos nesta exposição, nada acrescenta à intenção de colocar um período e acontecimento históricos dentro de um discurso exposto numa galeria de exposições. Esta opção apenas aproxima a exposição temporária de um tipo de espectáculo que consiste na mostra do exótico através da exploração de animais como nos circos e nos jardins zoológicos. A justificação desta inclusão seria a de incluir animais de espécies que Darwin observou na grande viagem que realizou à volta do mundo entre 1831 e 1836. Porém, alguns dos «animais expostos» –como as suricatas cujo habitat natural se encontra nos desertos africanos – não foram observados, nem de longe, por Darwin na sua viagem. Então porque é que estão lá? A subverção de uma espécie (animais expostos) por outra (humanos) pode ter um significado subliminar, porém julgo que a intenção foi apenas a de atrair mais visitantes (seria necessário?).
Este e outros aspectos do modo como a exposição é apresentada ou «enformada» aproximam-na dos gabinetes de curiosidades do séc. XIX, dos quais a exposição apresenta uma encenação. É curioso observar a encenação e gravuras desses gabinetes de curiosidades para de seguida recuar e observar como toda a exposição está montada numa lógica semelhante. Apesar da existência de um discurso bem estruturado (embora com algumas lacunas como a mencionada anteriormente) que liga os objectos que compõem o conteúdo da exposição, estes são semeados pelo espaço sem qualquer tentativa organizacional através da sua disposição. Não há comunicação na arquitectura, ou seja o desenho do espaço não acrescenta nada aos objectos isolados.
Outro aspecto que foi alvo do meu descontentamento está relacionado com o design gráfico. Parte da exposição foi comprada ao Museu de História Natural de Nova Iorque, concluo que seja esta a razão pela qual dois suportes gráficos distintos se acompanham pela exposição demonstrando claramente que não foram pensados e desenvolvidos pelas mesmas pessoas nem ao mesmo tempo, e que servem intenções formais diferentes. A juntar a tudo isto está o cartaz da colaboração do Jardim zoológico na exposição com design gráfico bastante «manhoso» (é mesmo este o termo) de diferente autoria. Será que estes textos de parede e cartazes são um trabalho tão interessante e espectacular que não poderiam ser redesenhados para que toda a imagem gráfica ganhasse coerência? Pelos vistos não.
Julgo também que a escada do ADN exposta/disponivel (?) no final da exposição é uma ideia interessante mas o tiro acertou ao lado do que se pretendia. Numa exposição de ciência com maquetas, animais vivos e suportes de comunicação interactivos é de esperar que haja algum barulho e movimentação frenética do público (que nos fins-de-semana mais parece que estão nos saldos do Corte Inglês). Porém crianças a correr, a gritar e a andar de escorrega incomoda um pouco quem ao lado tenta observar num microscópio diferenças genéticas numa espécie de insecto ou ler atentamente algumas curiosidades da vida pessoal de Darwin. As próprias crianças ou os seus pais não se sentem bem em utilizar tal objecto numa sala com vigilantes e objectos que se podem partir. Especialmente quando a menos de 10 metros de distância existe um jardim enorme onde poderiam colocar este e outros objectos para diversão infantil igualmente didácticos, aproximando assim o público (especialmente os mais novos) daquilo que realmente foi o objecto fulcral da curiosidade de Darwin – a Natureza. O comissário da exposição José Feijó disse ao jornal Público «Trouxemos a natureza para a Gulbenkian. Acho que era isto que Darwin queria que fizéssemos». Sem fazer a mínima ideia do que quereria Darwin agora em 2009, eu acho que tinha sido mais interessante levar a Gulbenkian para a Natureza.

12 de março de 2009

SPY

Spy é um artista madrileno. As suas primeiras intervenções aparecem em meados dos anos 80 através do graffiti. A partir dos anos 90 começa a explorar outras formas de intervenção urbana, utilizando posters, billboards, etc.

O seu trabalho consiste na apropriação de elementos urbanos que transforma e posteriormente coloca na rua. Estas intervenções surpreendem quem por ali passa pelo seu sentido de humor e ironia.



















7 de março de 2009

Clous - assento urbano

Estes «pilaretes» (adoro este nome) de ferro fundido, são da autoria do designer francês François Bauchet. Podem ser utilizados como barreira para automóveis ou apenas como assento urbano. Os primeiros modelos foram colocados junto à estação ferroviária de Saint-Etienne.




A série Clous figura no catálogo da GHM, uma marca especializada em mobiliário urbano.

Ai queres ir ao parque? Então vamos.


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